Muitas vezes em nosso ambiente profissional passamos por situações que nos levam a questionar alguns conceitos, alguns processos e muitas vezes algumas diretrizes.
Como normalmente a arte imita a vida, a Fundação Nacional de Qualidade indica abaixo 8 filmes que refletem as relações de trabalho ao longo do tempo, vale a pena assistir e refletir:
Metropolis (Alemanha, 1927)
Este clássico de Fritz Lang se passa no ano de 2026 e conta a história de uma cidade dividida entre os poderosos, que ficam na superfície (Jardim dos Prazeres), e os operários, em regime de escravidão, que trabalham no subsolo (Cidade dos Trabalhadores). O filme demonstra uma preocupação com a mecanização da vida industrial nos grandes centros urbanos e questiona a importância do sentimento humano.
Tempos Modernos (EUA, 1936)
Neste filme de 1936, o personagem de Charles Chaplin tenta sobreviver ao mundo moderno e industrializado. Para evitar a hora do almoço, o operário de uma linha de montagem testa uma máquina revolucionária e é levado à loucura pela monotonia frenética do seu trabalho. Desempregado, após passar um longo período no sanatório, ele encontra uma crise generalizada e é preso ao ser confundido com um agitador comunista que liderava uma marcha de operários em protesto. O filme é considerado uma crítica aos maus tratos que os empregados passaram a receber durante a Revolução Industrial.
Formiguinhaz (EUA, 1998)
Frustrado por não gostar do seu trabalho de cavador de túneis, a formiga Z convence seu amigo soldado a trocar de lugar com ele. Ao sair para uma missão, Z descobre os planos do general Mandíbula para inundar o formigueiro e volta para contar à colônia o que irá acontecer se eles não se unirem para fazer algo a respeito. Eles não conseguem evitar a inundação, então Z sugere que todos formem uma pirâmide até o teto para abrirem uma fenda. Auxiliados pelos soldados, que ao verem a mobilização das formigas operárias param de receber ordens do general, eles conseguem sair e reconstruir a colônia. Um ótimo exemplo de trabalho em equipe.
Terra Fria (EUA, 2005)
O filme se passa em 1989, quando Josey Aimes, ao retornar à sua cidade natal, no Minnesota, sai em busca de um emprego para sustentar os dois filhos. Contratada por uma mineradora - principal fonte de empregos da região -, ela faz amizade com as outras mulheres que trabalham na mina e passa a ser alvo de provocações lideradas por Bobby Sharp, seu namorado do colegial. Josey denuncia-o aos seus superiores, mas a situação piora e logo as mulheres passam a ser violentadas verbal e fisicamente pelos homens da mina. Ela leva o caso para a justiça e a empresa perde a ação, sendo condenada a pagar indenizações às trabalhadoras e a implementar uma política de combate ao assédio no local de trabalho.
Crianças invisíveis (França/Itália, 2005)
Este documentário reúne sete curtas produzidos em diferentes localidades (África, Sérvia-Montenegro, Estados Unidos, Brasil, Inglaterra, Itália e Japão) e mostra como as crianças lidam com uma dura realidade, na qual “crescer” muito cedo acaba sendo a única opção. Cada história relata uma realidade local, mas o que tem em comum são a infância, os sonhos, as fantasias e os desejos das crianças. O curta brasileiro mostra o cotidiano de duas crianças que moram em uma favela da cidade de São Paulo e que ajudam seus pais pegando latinhas nas ruas.
À procura da felicidade (EUA, 2006)
Pai solteiro e com um filho, Chris Gardner tenta usar sua habilidade de vendedor para conseguir um emprego melhor. Ele consegue um estágio em uma importante corretora de ações, mas acaba não recebendo o salário pelos serviços prestados. A esperança é que, ao fim do estágio, ele seja contratado e possa, assim, ter um futuro promissor na empresa. Em meio a tantos problemas, Chris é despejado e passa a morar com o filho em abrigos, estações de trem e banheiros, ele acredita que dias melhores virão.
Histórias Cruzadas (EUA, 2011)
A história se passa nos anos 60, em um pequeno município do Mississipi, nos Estados Unidos. Skeeter é uma garota que, ao retornar à Jackson, decide virar escritora. Ela começa a entrevistar mulheres negras da cidade, que deixam suas famílias para trabalhar na criação dos filhos da elite branca. Ao conseguir as histórias, Skeeter as transforma em um livro sobre a perspectiva das empregadas, mostrando como elas sofrem racismo na casa dos brancos em uma era americana dos Direitos Civis.
12 anos de escravidão (Canadá, 2013)
Escravo liberto, Solomon Northup vive ao lado da esposa e filhos. Após aceitar um trabalho que o leva para outra cidade, ele é raptado e acorrentado. Vendido como se fosse um escravo, Solomon precisa superar humilhações, não só físicas como emocionais, para sobreviver. Ao longo de 12 anos ele é explorado por seus serviços.
Autor: Rosemeire Hespanholeto
Fonte: FNQ
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